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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

andy puddicombe e os 10 minutos sem fazer nada

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andy puddicombe, além de ter uma cara engraçada e de ser um dos criadores do headspace  (um aplicativo que traz meditações guiadas e cuja missão é "levar mais saúde e felicidade para o mundo"), fez um TED Talk alguns anos atrás que é muito, muito bom. foi uma palestra em Londres, cujo título em inglês é "all it takes is 10 mindful minutes" , algo como "tudo o que é preciso são 10 minutos atentos". andy fala da importância de não fazer nada. o que é diferente de deitar no sofá para ver TV, tomar um drink num bar ou conversar com um amigo no telefone. não fazer nada quer dizer não fazer nada. mas é tão distante que a gente confunde. como assim não fazer nada? perder tempo assim? na verdade, quando não fazemos nada, a gente ganha tempo, em vez de perdê-lo. sem não paramos, corremos o risco de cair esta semana terminei de ler o meu livro de prosa, sozinha é o dobro . depois do lançamento, no fim do ano passado, eu ainda não tinha lido o livro (parece

por que deixamos de lado o que importa?

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toda vez que eu vou fazer minha caminhada matinal depois de alguns dias de recesso eu me dou conta de como eu NÃO DEVERIA parar. claro que às vezes é porque estou com muito trabalho, outras porque estou fora da cidade, e vez ou outra porque estou exausta e/ou doente. as desculpas são sempre muito convincentes. mas não vou escrever sobre a alegria das práticas esportivas. o que me intrigou muitíssimo dia desses, durante uma caminhada, foi como eu tenho deixado de lado algumas coisas que eu considero muito importantes. é por isso que tem gente que tem um dia da semana para jantar com amigos. fica da agenda o compromisso, tipo "toda quinta-feira está ocupada", e a pessoa não marca outras coisas e de fato encontra seus amigos. eu não tenho essa agenda, mas pretendo corrigir isso. eis que não sei por que fui dar uma olhada na minha estante de livros e desencavei um livro não muito novo, que comecei a ler. a reler, na verdade. um livro que comprei uns 20 anos atrás, quando passe

o jabuti, a insana e o caminho do meio

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algumas pessoas são lentas. eu, não. e não, isso não é um elogio. é a constatação de uma realidade dramática. cheguei em casa com as bochechas vermelhas. eu teria uma aula pelo computador às 9h e uma reunião às 11h. e, antes disso, eu tinha de fazer compras. não tinha mais alface nem salsa nem batatas nem limões em casa. não percebi que tinha acordado no modo uau-sou-muito-louca-e-vou-fazer-muitas-coisas-hoje. passava das 5h30 quando acordei. diferentemente dos três últimos dias, desde que as aulas começaram, eu acordava com barulhos de um dos estudantes que mora aqui. chuveiro sendo ligado, portas sendo fechadas, uma pessoa andando firme sobre o chão de madeira. mas hoje, não. ninguém tinha acordado ainda. o exuberante alecrim da feira depois da rotina de quem está sofrendo de dor de garganta - gargarejo com água morna e sal, própolis e tals -, comecei a fazer a barra da bermuda da minha filha, cuja intenção era transformá-la num short. depois cerzi uma blusa de malha com per