fazia muito tempo

fazia tempo que eu não tomava uma cachacinha
que eu não dançava feliz
que eu não era abraçada com volúpia por um desconhecido
fazia tempo que eu não emagrecia
que eu não morria de rir
que a saia preta não servia
e eu ando tonta de feliz
tonta de forte
tonta de medo
eu respiro
e penso na cabana
onde quero ficar quieta
meditando com as minhas preces
e morrendo de rir
eu tô tão feliz
como fazia tempo
desde que eu nasci
eu não andava ria vivia assim.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

sobre a ânsia de nunca (querer) parar

a minha longa história com o dr. kong

o farol fechado e a pedestre boba (e feliz)