com gargalhadas dói menos

ando obcecada com a ideia do zen.
o dia foi caótico. sexta-feira, um trânsito do além. tive de ir ao escritório, porque meu computador estava com falência parcial de órgão. levei as crianças à escola, na volta li toda folha de s. paulo, parei num caixa automático, cheguei em casa bufando. dei instruções sobre consumo de água pela milésima vez: como lavar louças e roupas sem usar horrores de água. cara feia.
fui trabalhar. tinha uma reunião, mas não participaria. mas fui convocada. meu chefe pergunta o que há. digo que estou exausta. ele escuta. nem tudo está perdido.
meu computador sai da minha mesa para a uti. ou seja, para a mesa do almir, que cuida dessa parte que eu tanto ignoro. falo com a contadora, depois com a motorista das crianças, que não vai trabalhar semana que vem. ela me explica que vai pra praia, e que em são paulo o trânsito está muito ruim. sinto vontade de chorar, mas não choro. muito bem.
reunião no cliente à tarde. e agora vamos falar de coisas boas. o que é melhor do que trabalhar com pessoas divertidas? trabalhar com pessoas inteligentes. e quando as pessoas são inteligentes e divertidas? é o nirvana.
"the most wasted day is that in which we have not laughed." (sébastien-roch chamfort)
u-a-u! em tradução livre: o dia mais desperdiçado é aquele no qual não gargalhamos. desculpa a tradução pobre. mas depois de quase 11 horas de trabalho, o céééélebro fica fraco. ah ah ah.
em casa o jantar não havia sido feito. por falta de tempo, diz minha comandada que eu comando tãããão mal. meus filhos falam comigo sem parar, e recebo um telefonema de trabalho. acabo de checar minhas contas, e percebo que minha empresa - a empresa de uma mulher só - não recebeu pagamentos que deveria ter recebido.
tudo isso pra dizer que o dia foi muito divertido. e que é uma glória trabalhar e rir. ao mesmo tempo.
ah, esqueci de escrever que o trânsito das 17h30 era beeeem mais medieval do que o das 8h22.
e ideia de mudanças me animam. e há muitas.
inacreditavelmente não sinto medo. diz o rudolf steiner que o contrário do medo é o amor. e qual seria o contrário de coragem?
é estranho sentir coragem.

Comentários

  1. Concordo plenamente com a frase que você colocou, até porque com as tuas gargalhadas as minhas ficam mais fáceis...hahahahahahaha olha ela aqui...
    os ventos e as chuvas de verão trazem mudanças sim, mudanças que queremos, por isso são amadas e fazem com que nos entreguemos a elas...sinta isso...
    beijos com amor
    Ana

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  2. tomara que deus esteja escutando. não só o que falamos, mas o que pensamos também, né gata?

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