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Mostrando postagens de setembro, 2013

a vida aqui no interior

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enquanto a minha filha urra e vai se preparando pra ir pra cama, e meu filho lê depois de ignorar as ordens de ir pra cama, penso no que vou escrever, sobre a minha vida na cidade do interior onde, dizem, moram mais de 20 milhões de pessoas. são várias pequenas histórias que me fizeram ter certeza de que moro numa cidadezinha. tem a horta. é assim que eu chamo a caixa de papelão com verduras que chega à minha casa toda segunda-feira. só vem coisa fresquinha, e com cheiro que só o que é plantado sem veneno tem. tem os passarinhos. fui dia desses contar pras crianças que a gente percebia que a primavera estava perto por causa do canto enlouquecido dos passarinhos. expliquei que o macho canta pra chamar a atenção da fêmea. e a minha filha perguntou como eles namoravam. claro que eu nunca sei responder o que ela me pergunta. tem as azeitonas. tínhamos de preparar parte de um almoço grego para 150 pessoas. e as azeitonas estavam dando trabalho: a mayra tinha ido

a felicidade grátis

a ideia não é minha. há tempos eu pensava nisso. mas sempre eu tinha 'coisas pra fazer'. aí minha amiga teve um filho, e foi emagrecendo, emagrecendo, e me disse "tita, vamos logo fazer isso". o 'isso' é uma swishing party. o que quer dizer um evento em que cada mulher leva uma peça de roupa legal, e 30 minutos são reservados para olhar tudo, e depois toca-se o gongo e cada uma pega o que quiser. não, meu caro, não tem nada de selvagem. as regras são simples: é proibido cuspir, arranhar e bater. ponto. eu acho engraçado como a maioria das pessoas acha essa ideia mega selvagem, sem ordem. mas não é. porque não é uma feira de trocas, nem uma venda promocional, nem um bazar. é uma doação. você leva tudo o que você não usa mais. e como cada pessoa vai levar o que não usa mais, você eventualmente vai achar algo legal. eu convidei umas 20 amigas e, ao perceber que muitas não viriam, convidei outras dez. mas éramos somente seis hoje à tarde. ficamos esperando, p