quando a gente mora longe da família, é assim: você sabe que alguém está morrendo por um telefonema. assim foi com a minha nonna. depois com a minha oma. e com a minha tia ienete. e agora com a minha adorada tia olinda. nunca a chamei de tia. mais velha de sete filhos, a olinda sempre foi muito, muito doce. eu era pequena, e uma vez por ano, acho, íamos para ijuí. ir para ijuí era uma longa, longuíssima jornada para nós, que éramos pequenos e não entendíamos nada sobre "ir", porque só queríamos "chegar". meus pais deitavam o encosto - único - do banco de trás do carro, e armavam uma cama para nós três. colocavam edredons, e íamos dormindo. não lembro das malas. talvez fossem num bagageiro em cima do carro, ou ao nosso lado. passados 10 minutos de estrada, começávamos: "paaaaaaai, falta muito?". o velho, que nunca foi a pessoa mais paciente do mundo, não gostava da pergunta. muitas vezes ele virava para trás aos gritos, e dizia que não devíamos...
Realmente desnecessárioas. Que foto incrível!
ResponderExcluirE aí vai o meu silêncio........................................................................................................................................................................................
Bjs,
Dani